quinta-feira, 27 de maio de 2010

14.º Alqueidão da Serra

Relato: Cortesia do Sr. Adriano Agostinho

O dia começou cerca das 6H15 ainda o sol dormia.
As 7h00 chego a Rio Maior onde me encontro com o kaska, carregamos as bikes e fizemo-nos à estrada sempre ao som dos Metallica para acordar.
Por volta das 7h50 chegamos a Alqueidão, fomos os primeiros a levantar os dorsais, muito rápido pois não havia filas, e o pessoal do secretariado muito simpático 5*, pouco depois chega o Baldeante para se juntar ao grupo. O amigo tchaina, quando chegou já estavamos a partir para o passeio.
Cerca das 9h10 começou o passeio e lá fomos nós curtir 30 kms de trilhos e paisagens magníficas, de salientar que o Baldeante aventurou-se nos 60 kms e "baldeou" logo nos primeiros 4 kms, mesmo à frente do kaska que por pouco não o atropelava. Escusado será dizer que era um single-track a descer...
Mais a frente encontro o kaska com o pneu em baixo, dei-lhe uma câmara-de-ar, mudamos e toca a andar. Mais à frente caio para cima de um balseiro devido à minha inexperiência com os pedais de encaixe (primeira vez com eles) e a cerca de 3 kms do fim sou brindado com um furo no pneu traseiro (ainda bem que levei duas câmaras-de-ar)... lol.
Resumindo: o passeio foi muito bom, single tracks divinais pelas serras abaixo, o que nos proporcionou um excelente dia de BTT, foi um pouco duro pois para descermos tinhamos que subir primeiro, aqueles 4 kms depois do abastecimento, não nos esquecemos deles tão depressa. Banhos quentes que nem eram precisos com o calor que estava, bom secretariado, trilhos e paisagens espectaculares, e um porco no espeto que estava muito bom.
Os aspectos a melhorar (que não devia haver ao fim de 14 edições), prendem-se principalmente com as marcações, havia zonas onde as fitas estavam muito dispersas o que fez que muitos voltassem para trás pois pensavam que estavam enganados e o reforço não estava onde disseram mas uns 5 kms depois (sempre a subir). A cor vermelha das fitas também não ajudava na visibilidade destas.
Espero não me ter esquecido de nada. Ninguém levou máquina fotográfica por isso acabo por aqui. Fiquem bem e boas pedaladas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Saúde

Achei que devia partilhar este artigo com vocês:
CLIQUEM NO LINK do Jornal EXPRESSO

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Passeio da Ponte Romana, Viegas

O passeio da Ponte Romana, foi levado da breca... Acho que todos levamos um empeno dos valentes. Tanto os que foram para os 25 kms como os que foram para os 40 kms.
Ao certo, ao certo, parece que ninguém sabe bem quantos kms fizemos.
Foi um passeio muito duro.
Muito bonito.
Muitos single-tracks espectaculares.
Mas muito duro.
Muito pessoal queixou-se dos abastecimentos serem fracos.
Eu sobretudo, acho que houve uma economia muito grande nas fitas de marcação, se não fosse as placas com as setas, perdiam-se muito mais atletas.
Economia de fitas, não significa ecologia nem ambientalismo. Ecologia, ambientalismo e preocupação com o meio-ambiente, significa ir lá retirar todo o lixo no fim do passeio.
Conhecendo o pessoal das Viegas, não acredito que eles deixam lá lixo nenhum por levantar. Portanto... dito isto, deviam ter usado mais fitas.
O almoço foi digno do esforço. O arroz doce estava soberbo. A sopinha, dizem o telmo e o baldeante, estava como nunca tinham comido antes... hahaha.
Resta dizer que por pouco não ganhamos uma taça para o maior número de elementos. Mas ficam já a saber que o rapaz que ganhou a taça de mais novo já faz parte do nosso grupo. Portanto, contando com esse elemento e com o irmão dele que também fez o primeiro passeio pelo nosso grupo, ganhámos mais dois jovens elementos. Sejam bem-vindos; Adriano Agostinho e Cristiano Agostinho.

Deixo algumas fotos, não podia ser muitas que eu estava a descer os trilhos feito maluco... LOL...





quinta-feira, 13 de maio de 2010

Idanha 2010

Relato: Cortesia do Sr. Baldeante

O rescaldo é grande, condiz com a qualidade da evento.

Idanha-a-Nova catedral do BTT. Pouco ou nada escaldado pois o S. Pedro não deixou, tirando a chuva inicial um tanto grossa o resto do percurso foi salpicado com umas gotas ocasionais umas mais fortes outras nem tanto. Até refrescou algumas subidas.

Ora bem, vamos começar pelo inicio. Chegada na sexta feira com dois colega do BTT Caldas bem atrás do Mister Chaves e sua cara metade. Secretariado bem a vista foi só parar o carro e recolher os dorsais, rápido e sem qualquer problema. Impecável, houve inclusive tempo para algumas dicas de onde se comer bom e barato.
Primeira ordem de trabalhos: localização do local de dormida. Pavilhão para nós, estalagem/pousada para o Mister Chaves que optou e muito bem por passar o fim de semana por Idanha-a-Nova. Segunda ordem de trabalhos: localização do restaurante Helana (www.helana.com) para aconchegar o estômago. Terminado o jantar, uns minutos num bar existente perto do Pavilhão e cama porque no dia seguinte havia 100km pela frente. Já faltava pouco.

Tal como em Portalegre houve no pavilhão uns engraçadinhos que levaram uns colchões insufláveis e umas bombas que pareciam um apito. Há pessoal que não tem consciência. Mesmo assim não conseguiram estragar o meu sono de beleza e de manhã estava fresco que nem uma alface.
Vamos lá ao que eu não apreciei nesta grande maratona:
- Do banho que o S. Pedro me deu logo no inicio da prova, fresco que nem uma alface não era para ser levado à letra.
- De ter molhado os pés logo na primeira poça de lama foram 100km com os pés e o rabo molhados mas que valeram bem a pena. Repetia o passeio sem sombra de duvida mas desta vez se puder escolher, para começar e terminar a prova seco.
- Tive mais um azar, o conta quilómetros resolveu fazer das dele cheguei ao fim com cento e poucos quilómetros feitos e cerca de 45 no maldito aparelho, andei sensivelmente desde o km 8 completamente perdido nunca sabia se estava longe ou perto dos abastecimentos ou mesmo das subidas. Não imaginam a alegria quando vi a placa 90 km.

Mas nem tudo foi mau. Paisagens e trilhos foram simplesmente espectaculares. Pensei que a calçada de Idanha-a-Nova ia ser difícil de descer, o aglomerado de pessoas num traçado tão curto e estreito dificultou a tarefa, não fosse isso era uma descida como tantas outras onde só é preciso ter algum cuidado e atenção ao calhau mais sobressaído afinal de contas aquilo é calçada não é nenhum estradão. Houve outra descida bem mais picada sempre aos SSSSS com pedra para todos gostos, feitios e tamanhos. Cheguei ao fim da descida sem sentir quase nada da cintura para cima, tudo estalava mas voltava a fazê-la sem pestanejar. Simplesmente um daqueles singles que não é possível esquecer.
As subidas foram muitas mas foram feitas sem grandes problemas. Muitas na avozinha, mas eu também não sou nenhum Vítor Gamito. A tão esperada subida para Idanha-a-Nova foi mais fácil do que eu esperava mas ainda assim um desafio, era preciso saber escolher por onde passar afinal de contas a calçada não foi feita com um nível havia muitos altos e baixos. Bastou uma má escolha para ter de recomeçar. E podem acreditar começar até foi fácil já recomeçar foi bem pior mas lá consegui uns metros acima. Afinal de contas não fui a Idanha-a-Nova só para descer, subir era um objectivo e não ia desistir agora que faltava tão pouco. Ok, faltaram-me uns míseros 10/15 metros mas não e por ai que o gato vai às filhoses.
Valeram ainda os estradões que serpenteavam pelo meio de paisagens espectaculares, o misto de cores nos campos nesta altura do ano é fora de série. De realçar os trilhos junto ao rio Erges, só lamento não ter dado mais atenção às paisagens circundantes mas grande parte do trilho exigia atenção para não ir parar as urtigas ou quem sabe ao rio. Passamos ainda por um sem número de pequenos ribeiros/riachos/cursos de água, uns mais manhosos que outros, felizmente nunca tive de tomar banho para os atravessar, impecável. Parece que já contavam com a minha falta de vontade em tomar um segundo banho frio. Não gostei especialmente de fazer a estrada de alcatrão até Zarza mas reconheço que deu para recuperar as pernas dos trilhos anteriores e preparar-me para os próximos.
Organização, reforços, almoço e indicações do percurso sem qualquer reserva da minha parte estiveram a altura. Já os banhos... a água não estava fria, mas também não chegava a morna, era um misto, já tive bem pior. Bem no inicio da prova ainda rodei o pescoço à procura de mais pessoal a envergar a os novos equipamentos rioMAIORBTTeam mas não vi ninguém na partida. Durante o percurso fui ultrapassado por um ou dois colegas que fizeram sinal, cruzei-me ainda na estrada ao voltar de Zarza com mais um orgulhoso membro e como íamos em direcções opostas fizemos sinal um ao outro e seguimos.

Da próxima temos de combinar melhor. E já que estamos a planear o futuro levamos o Sr. Kaska para tirar as fotos. Vamos ver se em 2011 tenho as pernas treinadas para mais 100km pois esta é sem duvida uma prova a repetir de preferência com a ajuda do S. Pedro. O raio do Inverno nunca mais acaba.

Cliquem no vídeo 2 Vezes.

Os Troféus do +Novo

Ambos no Passeio da Maceirinha, em 2009 e 2010.


Maceirinha 2010


Desta vez não conseguimos taça para maior número de inscritos mas ainda assim conseguimos levar 5 elementos entre os quais, o nosso elemento mais novo, João Paulo Santos "kaskinha", que agora com 8 anos recebeu de novo e pelo segundo ano consecutivo, o troféu para o elemento "mais novo" a participar no passeio.
Como o passeio da Maceirinha continua a ter a mesma configuração de percurso, ou seja, percurso em "8", o nosso João Paulo pode participar e fazer apenas a primeira metade da prova que como no ano passado é muito mais simples (técnica e físicamente falando) que a segunda parte.
O percurso, todo ele, foi bastante agradável. Quanto a mim, ainda melhor que o ano passado. Bastantes single-tracks, uns mais técnicos que outros, mas todos muito bonitos, alguns caminhos novos e a simpatia de toda a gente da organização deixa-nos a vontade de pró ano participarmos de novo.
O único "senão" que já vem do ano passado prende-se com as marcações.
No meu ponto de vista esta organização é muito "económica" com as fitas, que devem ser menos espaçadas e assim existirem em maior quantidade.
De qualquer modo os meus parabéns à organização, pois que eu saiba, toda a gente gosto do percurso.


Divulgação: Clube do Mato

A aventura de ALTE 2010

Relato: Cortesia do Sr. Armando Cruz (Kat Killer)

Sábado, 24 de Abril, 14:30 eu e meu camarada de aventuras Diogo Oliveira (para os amigos, DIDI), partimos em direcção ao Algarve. Sós, porque o resto da equipa Pedro Coelho(para os amigos, FOMFOM) e Márcio Veríssimo já tinham ido para Quarteira na Sexta feira e o Hugo Santos a esposa e a jovem promessa do BTT "Tomás" com a companhia do seu Irmão Filipe e a mulher Patrícia partiram ainda durante a Manhã.
Todos se deslocaram para o local onde iríamos pernoitar e de onde partiríamos na manhã de Domingo para Alte, uma das mais típicas e preservadas aldeias algarvias afastada do turístico litoral, com as suas belas casas pintadas nas cores correntes da região (o ocre, almagre, azulão, antracite, com destaque para os fundos brancos), as açoteias e as tradicionais chaminés algarvias e as belas ruelas pavimentadas em calçada portuguesa.

Quanto à noite de Sábado, por razão que o bom senso recomenda não me vou referir a ela apenas dizer que o vendedor de seguros e o de automóveis estiveram no seu melhor, quanto ao resto deixo ao cuidado da imaginação de todos que os conhecem, mas adiante... Eis que chegados a Alte e preparados para a aventura que se avizinhava,lá fomos para mais uma manhã do desporto de lazer mais apreciado por nós e tantos como nós por esse Portugal fora.

A partida como prevista, para os federados e participantes no campeonato a partirem à frente, e depois conforme programado os atletas do passeio e da meia maratona.
O inicio logo à partida a calcorrear as ruas e ruelas da Freguesia até ao limite da mesma sempre por asfalto onde rapidamente se trocou o mesmo pela terra ora seca ora húmida e assim começou o assalto da Serra do Caldeirão, onde passamos por estradões onde se podia vislumbrar (quem ia devagar) paisagens a perder de vista de uma beleza incomparável num sobe e desce constante por entre eucaliptos, pinheiros, e outras espécies de árvores e arbustos típicos da região.
Até praticamente ao fim fomos passando por todo este verde fantástico e atravessando sempre inúmeros riachos de água clara e límpida sem a típica poluição dos nossos dias e que cá para cima vai sendo cada vez mais frequente.
O percurso muito bem marcado na minha modesta opinião sempre com placas fluorescentes com setas a indicar o sentido a seguir acompanhadas por fitas.
Quanto aos habitantes locais, gente simples e simpática ao longo do percurso, lá estavam eles com palavras de incentivo e encorajamento para todos os que neste belo e solarengo dia de "verão" vieram de todo o lado para participar na maratona de Alte.
Quanto à organização de referir que me pareceu tudo muito bem estudado, organizado e pensado ao pormenor para que as falhas não acontecessem, o secretariado aberto de véspera para todos poderem levantar os frontais, sem contar com os que foram enviados de acordo com as inscrições para as lojas das respectivas áreas de residência dos atletas que assim solicitaram. Durante o percurso os abastecimentos sempre com muita gente a dar apoio, água, barras, fruta, bolos, etc... porque a dureza do percurso assim o exigia, 54,1 km com 1267 mts de acumulado altimétrico final... é OBRA!
Nos locais onde existiam cruzamentos mais complicados lá estava sempre um jovem da organização estrategicamente colocado, e ainda vi duas ambulâncias em locais diferentes e vários buggys para colmatar qualquer azar que eventualmente pudesse acontecer.
A chegada acontecia num local muito bonito e aprazivel junto a uma pequena praia fluvial onde alguns bttistas aproveitaram para dar uns mergulhos. Chegada essa que tal era o aparato que o mais simples amante do BTT ao cortar a linha de chegada se sentia um verdadeiro "Absalon", ele eram tendas de cronometragem, da sonorização, das meninas da red bull (giras por sinal) a dar latas desse precioso liquido, dos produtos energéticos e novamente os miúdos da organização a oferecerem bidões da sportzone. Após uma chegada assim, se o pessoal não se sentisse importante, perdoem-me a vaidade mas eu senti-me grande, quase me senti um verdadeiro campeão como o Hugo ou o Didi.
Após isto lá veio a azáfama dos banhos, que eram na escola e segundo percebi numas belas instalações e novas da escola profissional.
Por acaso não foi lá que tomamos o recuperador banho mas numas velhas instalações contíguas a Junta de Freguesia onde a água fria soube divinalmente.
Depois vem o esperado almoço onde era chegar escolher almôndegas com massa ou bacalhau a Brás e pudim, as bebidas era só ir buscar e trazer para a mesa já posta, melhor que isto só, perdoem-me, mas só mesmo Portalegre onde há tudo isto mas servido a mesa, ou seja para mim que até nem sou esquisito foi 5 estrelas, apenas referir que o pendura do costume mais uma vez comeu à borla, todos sabem de quem eu estou a falar.
Tudo isto ainda tem para mim mais valor pois após uma pequenas converssa com uma senhora da organização quase profissional fiquei agradavelmente satisfeito por saber que toda esta gente são alunos, professores e funcionários da escola profissional e ainda pessoas da Junta de Freguesia.
Por ultimo queria fazer um agradecimento muito especial a quem me proporcionou mais esta grande aventura que pela sua desistência e cedência de forma graciosa do já pago alojamento, os dois amigos do Hugo: o Rui Freire com o frontal com que eu participei e o André Pereira, que desde já posso aqui garantir que se algumas vez precisarem de alguma coisa de Rio Maior cá estamos todos em particular eu o Didi à vossa disposição.

Quanto à nossa participação a mesma saldou-se pelas classificações abaixo descritas:
Hugo Santos - Lugar 24 - 2.47.22
Pedro Coelho - Lugar - 27 -2.48.35
Diogo Oliveira - Lugar 170 - 3.24.16
Rui Miguel Gonçalves Freire (ou seja eu ) - Lugar 334 - 3.54.12

O Márcio Veríssimo e o Filipe Santos não concluíram a prova pois foram duramente atacados pelo sol que se fez sentir.

Apenas quero garantir que se tudo correr bem para o próximo ano lá estarei novamente porque o que é bom deve ser de repetir, quem quiser ir, diga, e lá estaremos.

A todos muito obrigado e sejam felizes a pedalar.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Rota dos Róódinhas

Pelo segundo ano seguido estivemos presentes em força na Rota dos Róódinhas, grandes amigos e companheiros da Benedita. Também pelo segundo ano consecutivo conseguimos ser a equipa com maior número de participantes neste evento.
Foi altura de rever o Daniel e a Carlinha, os nossos antigos campeões que como sabem pertencem agora à equipa dos Róódinhas.

Quanto ao passeio, nada há para dizer. Foi tudo o que se esperava daquela organização.
Boas marcações, bom atendimento e companheirismo, bom almoço, excelente passeio, com bons trilhos. Tudo do melhor, mais uma vez devemos fazer justiça a esta organização que com a sua imensa experiência nestas lides nos acostumou sempre ao melhor.

A eles um muito obrigado. Deixo aqui fotos dos dois troféus que já conseguimos na Rota dos Róódinhas e um obrigado também a todo o pessoal que se inscreveu.