segunda-feira, 29 de março de 2010

Maratona de Tomar

Relato: Cortesia do Sr. Baldeante

Desta vez compareceram nas fileiras do BTT em Tomar eu, o Chaves, o Nelson, dois colegas do BTT Caldas o Bruno e o João, o Daniel e a Carla.

Mais uma vez, à chegada, o céu anunciava chuva... cliché??? talvez... mas nesta altura do ano a primeira coisa que faço é olhar para cima. Para nossa satisfação o S. Pedro deu-nos um dia sem chuva para podermos apreciar o passeio. O Daniel estava com pouca vontade de iniciar a prova com receio de estragar equipamento no piso que já se adivinhava cheio de lama, mas a bicicleta não é para ficar na garagem, ele lá se decidiu a arrancar e nunca mais o vi. Ainda vi a Carla mas só por uns segundos, hehe. O Nelson fez os primeiro quilómetros e voltou para trás, talvez tenha sido o mais sensato afinal de contas havia muita lama naqueles primeiros quilómetros, depois lá estabilizou, quer dizer, a lama nunca acabou totalmente mas pelo menos dava para controlar a bicicleta sem motor, e a lama não colava mais aos pneus.

O percurso era muito bom (tirando aqueles primeiros quilómetros enlameados), não fosse a lama e a água em excesso no terreno, não me lembro de ter andado tanto tempo sobre água era espectacular fazer aquelas subidas sobre “riachos de água”, diga-se de passagem era mais fácil pedalar sobre a água que sobre a lama. Houve alguns single-tracks porreiros, um em especial a beira do rio que era espectacular. Chamem-lhe azelhice ou falta de jeito, parei nos primeiros metros e já não consegui recomeçar, num trilho tão estreito parece que a bicicleta fica bêbeda, vá-se lá saber porquê. Para mim o percurso ficou especialmente divertido depois da separação entre os 40 e os 80 kms, ou antes 6,5 porque com a chuva dos últimos dias a organização reduziu o percurso. Acho que fomos todos para os 40 não tenho a certeza se o Daniel e a Carla foram para os 65, de qualquer forma pelo que percebi com as alterações do percurso em cima da hora as marcações após a separação eram algo escassas mas destas não posso falar porque por lá não passei. Quem virou para os 40 encontrou uma série de trilhos que serpenteavam pelos riachos de água que desciam pelos montes, alguns com bastante água, lol, uma série de estradões e subidas com e sem lama para variar e algumas descidas espectaculares.

As marcações eram mais que suficientes na minha humilde opinião, não eram abundantes mas não havia motivos para enganos pelo menos eu nunca me enganei. Já o pessoal que ia na frente talvez não vissem uma ou outra fita, efeitos da velocidade vertiginosa. Quanto aos cruzamentos nunca achei que houvesse falta de pessoal nos mesmos ou pelo menos nunca me apercebi de um cruzamento perigoso sem pessoal da organização, por outro lado a velocidade a que eu ia quase não era preciso. Eventualmente faltava uma ou outra placa a indicar perigo em alguns single-tracks, mas nada de grave. O abastecimento estava bem apetrechado: sandes, pastéis de nata, bolinhos, fruta, sumos, coca-cola e até imperial. Dos banhos nada a apontar. A água estava quente, que é o que se pede depois de tanta hora no meio da lama. O almoço foi serviço sem demoras, aquela sopa de peixe estava bem quente mesmo como eu gosto.

Aqui podem ver algumas fotos.
http://www.forumbtt.net/showthread.php/20064-%5BRescaldo%5D-2-Maratona-de-Tomar
http://picasaweb.google.com/dropzonebikes/IIMaratonaDeTomar#
http://picasaweb.google.com/dropzonebikes/IIMaratonaDeTomarMETA#

sexta-feira, 12 de março de 2010

Equipamento 2010

Finalmente. Gostava aqui de agradecer a todos os patrocinadores e a todos os colegas que se mostraram interessados em adquirir e usar este nosso equipamento.
Estão neste momento em produção 25 novos equipamentos para o grupo, e todos eles estão já reservados ou vendidos. Como sabem foi graças aos nossos patrocinadores que conseguimos o excelente valor de 35 euros por cada equipamento.
Espero que gostem. Usem e abusem com muitas e boas horas de BTT. Boas pedaladas para todos.



sexta-feira, 5 de março de 2010

Vila Chã com chuva, A Rota do Falcão

Relato: Cortesia do Sr. Baldeante

Domingo por volta das 7h e 30m saímos das Caldas eu o Chaves e o Frederico direito a Vila Chã de Ourique mal tínhamos iniciado a viagem já o Chaves nos estava a brindar com um reforço composto de pasteis de nata e tartes de maçã. Obrigado Mister Chaves aquelas tartes estavam um espectáculo.

Chegamos ao recinto de festas de Vila Chã de Ourique sem enganos o GPS do Chaves não falha. Levantamos os dorsais sem grandes demoras e admiramos o céu que adivinhava a possibilidade de alguma chuva. Embora as previsões só apontassem para o meio dia, o pensamento positivo era o mais importante.

O passeio começou com um atraso de mais ou menos 15 minutos… já vi bem pior… já com o pessoal impaciente lá começamos e após alguns quilómetros lá veio a chuva… fizemos alguns quilómetros com chuva e o S. Pedro lá teve pena de nós e limpou as nuvens… o problema é que o terreno já estava semi-estragado.

O percurso era variado que baste, estradões, caminhos rurais, single tracks, subidas, descidas, uma ou outra parede e como não podia deixar de ser, num dia com chuva apanhamos poças de água que pareciam banheiras, rectas de lama que ora puxavam a bike para trás ora punham a roda traseira a tentar ultrapassar roda da frente… para mim pessoalmente foi um desafio não desmontar da bike nestas rectas em alguns sítios a lama acumulou-se de tal forma nas pastilhas dos travões que me parou literalmente. A roda não mexia, tive de parar para limpar a lama duas vezes e lubrificante na corrente só mesmo a lama.

Dos três era o único que ambicionava fazer os 80 km mas após aqueles quilómetros de chuva e algumas ratoeiras de lama que apanhamos até ao primeiro reforço mudei de ideias… engoli o orgulho e virei para os 40 km. Só tenho pena porque parece que nos últimos 40 km haviam uns quantos single tracks.

O reforço estava bem guarnecido sumo, água, minis, vinho tinto, fruta, pão com chouriço e se os olhos não me enganaram pacotes de cheetos, uma tentação não fosse o terreno estar escorregadio. Após vários quilómetros de terrenos enlameados a lavagem das bikes foi o único senão, havia três mangueiras sem grande pressão o que tornou a lavagem das bikes lenta com o pessoal ao frio. Para compensar o frio da lavagem das bikes a água do banho estava quente e ao almoço foi servida uma feijoada bem quente e muito bem temperada acompanhada de vinho, cerveja, sumo ou água e pão para regalo do pessoal. Para sobremesa um belo de um arroz doce.

Em resumo um belo de um passeio, digno de se repetir mas da próxima vez com a bênção do S. Pedro.

Aqui podem ver as fotos: http://picasaweb.google.com/jsantosvco/5RotaDoFalcaoFotos#