terça-feira, 29 de junho de 2010

Reinaldes by Baldeante

Relato: Cortesia do Sr. Baldeante

Este foi mais um passeio digno do nome “passeio”, pouco técnico, algumas subidas e muitos estradões. Bem acessível, só foi pena a chuva ter estragado os últimos quilómetros, desde que cheguei ao caminho que levava à barragem da Atouguia da Baleia até a saída para alcatrão que nos levava de volta a Reinaldes esteve sempre a chover.
Nada de grave, chuva fininha, mas suficiente para transformar os estradões que contornavam a barragem num misto de clicável e enlameado. Nada de grave porque pelo menos a lama não colava aos pneus as poças eram facilmente atravessadas.

Houve um passeio para os mais jovens com apenas 10 quilómetros. O reforço foi feito ao quilómetro 5 tendo estes primeiros quilómetros sido guiados e comuns a ambos os passeios. Excelente para as crianças, mas, menos excelente para os restantes participantes. Como o tempo até estava fresco fez-se bem. A água do cantil chegou e sobrou.

A sinalização estava excelente, só houve uma ou outra marca que começou a desaparecer com a chuva isto porque parte das marcações foram feitas com giz. O que salvou a situação foi que, em quase todo o local mais duvidoso, estava uma placa com indicação de mudança de direcção.
Os banhos foram improvisados mas muito higiénicos e com água bem quente, afinal de contas havia um esquentador a 1 ou 2 metros dos dois únicos chuveiros, eheh.
Roubando as palavras de um outro participante “Já tive balneários bem melhores mas com água bem pior!” quer isto dizer que as instalações apesar de modestas tinham água com fartura e bem quente.
Depois do banho só faltava o almoço. Impecável também. Três tachos, massa, arroz e grelhada mista, tudo à vontade do freguês. Bebidas, era só pedir! A salada já tinha acabado mas mal começamos a comer fomos presenteados com uma grande tigela bem no meio da mesa. Espectáculo! Não faltou nada! E tudo isto numa mesa de café debaixo de um chapéu-de-sol ao ar livre!

Venham mais passeios como este!

sábado, 12 de junho de 2010

1.º Pêra Rocha Bombarral

Relato: Cortesia do Sr. Baldeante

Ora cá está um passeio digno do nome “Passeio”, pouco técnico, poucas subidas e muitos estradões. Só foi pena alguns dos trilhos terem areia mais lembrando uma qualquer praia, não foram muitos.. uns dois ou três... mas longos e chatos na minha opinião... mas sou só eu que não gosto de areia.

Organização impecável desde o levantamento dos dorsais, aos abastecimentos, postos de controlo e cruzamentos. As marcações estavam impecáveis.

Gostaria de ressalvar aqui a boa vontade do jovem da organização que estava a receber as senhas de almoço, perdi a minha não sei bem como, dei o número de dorsal para confirmarem e pude almoçar sem qualquer problema, aquela carne estava mesmo boa e as sobremesas à descrição... um sonho.

Faltou lá o Sr. Kaska para aterrorizar o arroz doce, lol... vejam lá o que ele perdeu arroz doce, mousse, gelatina, um bolo de chocolate e outro de doce de ovos e côco que estavam uma delícia e volto a lembrar: era à descrição.

Grande passeio!

1.º Open do Cartaxo

Relato: Cortesia do Sr. Baldeante

30 de Maio - 1º Open BTT do Cartaxo e como tinha de ser lá estava em representação do rioMAIORBTTeam eu, o Hugo e Pedro para os 65km, o Filipe e o Sr. Kaska para os 40km.

O dia começou bem, o secretariado foi fácil de encontrar, o levantamento dos dorsais exemplar.

Faltou o controle Zero algo que não era suposto acontecer mas tudo bem. Lá nos fizémos ao percurso, este começou em alcatrão mas rápido passamos a terra. O passeio foi composto maioritariamente por estradões e algum alcatrão pelo meio mas pouco. Tinha quase tanta pedra como alcatrão ou seja pouca mas presente, houve ainda algumas ameaças de single-tracks pois quase pareciam crescer para o regular estradão deste passeio, ninguém se pode queixar que não conseguia passar. Algumas das paisagens fizeram-me lembrar Idanha-a-Nova com aqueles campos coloridos de flores primaveris.

Houve alguns pontos do passeio que me ficaram na memória, gravados pela negativa. A subida depois da separação não era de todo ciclável, desta forma era algo a evitar afinal e contas nenhum de nós se inscreveu para fazer escalada. A poça de água, diga-se ribeiro, com cerca de 2, 3 metros de comprimento e uns 20 a 30 centímetros de profundidade com pedra solta no fundo, intransponível sem molhar os pés na minha humilde opinião. Pelo menos eu fiquei quase de lado logo no primeiro metro por pouco não soltava os sapatos a tempo e tomava banho. Sou o primeiro a assumir que soube bem refrescar os pés com o calor que estava mas depois de alguns minutos andamos com os pés transpirados numa sopa quente que não faz nada bem, nem tão pouco é confortável.

A parte mais grave na minha opinião deste passeio foram mesmo as marcações. Por várias vezes alguém gritou "não é por ai" e eu lá travei e voltei para trás. Ou eu gritei a alguém a mesma coisa.
Certo é que eu e outro colega ao quilómetro 58 dé-mos por nós às voltas após telefonarmos à organização e optamos por fazer o resto do percurso pela estrada algo que nos deixou bastante insatisfeitos. Afinal de contas estavamos já no fim quando nos perdemos, no percurso de volta pela estrada vimos muitas garrafas de água pelo que houve muita gente a cometer o mesmo erro no mesmo sítio, ou a atalhar, sabe-se lá...

Depois deste balde de água fria soube bem o banho quente e o almoço para o qual tivemos de esperar uns largos minutos tal era a fila. A espera compensou. O porco estava muito bom. Para o ano se colmatarem o problema das fitas lá estarei.